Hoje confesso que estou triste, angústiado, ou até mesmo chateado com cenas a beira da Lagoa do Abaeté. Percebi muita "coisa" lá. Guardas de uma empresa tercerizada discutiam com salva-vidas sobre os constantes assaltos provocados por adolescentes que moram 'no alto do morro', sabe lá de onde é... Nem quero saber.
Enquanto prosas e contos de parte de violência urbana em meio as dunas. Uma "galera" se divertia em poucas águas que nos testa de "despreservação ambiental" da lagoa. Meninos subindo e descendo as areias quentes de dunas brancas e belas, cavalos passeando a beira da água, pessoas se banhando no calor pouco suportável. E uma família inteira dentro d'água pescando acarás. pequenos peixinhos que não passam de 120 gramas.
Uma coisinha me despertou um momento especial, estava fotografando os peixes presos a beira da lagoa, como pano de fundo, a família que "lutavam" por mais um, mais um peixe. Um garoto pegou um balaio, com alguns que já tinham pescado, e disse... - Moço, esse é bem maior-. Virei pra olhar o garoto e disse: - Você deixa fotografar, ele responde um sim. A foto mais perfeita do dia. e está no blogger para você.
Sobreviver, é o que aquele garoto quer nesse momento, uma tarde de sábado, onde dezenas de pessoas se divertem na lagoa. Ele está em busca do peixe nosso de cada dia. Fome, é o que muitos de nossos conterrâneos sente nesse momento. E na tarde dentro da lagoa. Uma senhora e seus netos buscam o meio de sobreviver em Itapuã.
Mais um dos "casos passados"
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