Cansei dos ladrões

Cansei!

Essa palavra já diz tudo. Eu, assim como muitos brasileiros, cansei de tanta corrupção. Estou cansado de uma nação que não respeita sua população, seus eleitores, seus contribuintes. Cansei de levar um “pé na bunda” quando precisamos de um socorro, uma unidade de saúde, de um olhar cuidadoso da polícia que me aborda na saída de casa.

Cansei de ser roubado por um sócio chamado Brasil. Que explora com altos impostos e não retribui com atenção necessária. Repugno os políticos que governam a máquina pública em benefício próprio. Condeno aqueles que utilizam o poder policial para agredir que manifesta contra essa roubalheira chamada Brasília.

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PÁGINA NOVA!!!

Uma página de cara nova, o meu blog, nunca foi algo tão movimentado. Tenho esse aqui que posto com mais freqüência. Sabe que o modelo engessado do blogspot me deixou por muito tempo acomodado. Agora quando me decepcionei, literalmente, com a disciplina de Web Design de minha faculdade, sei que vou ter que realizar mais um curso fora, ou seja, no Senai.

 

O mundo na web nem é tão difícil de navegar, a curiosidade me levou além do que imaginava. A disciplina de Planejamento Estratégico de comunicação me levou a despertar um “tesão” na criação de um blog para uma Ong sem visibilidade na rede. Criamos então com base na proposta de trabalhos esse blog Casa da Criança Bezerra de Menezes.

Assim como tive que recorrer às informações de blog de ajudas, descobri o Dicas Blogger, que me ajudou bastante na elaboração de um novo templete, bem mais arrojado. Assim por ter modificado boa parte do HTML da página resolvi trazer o modelo para meu blog hiltonsouza.blogspot.com, que ganhou um novo domínio muito melhor.

O hiltonsouza.com já está no ar pretendo movimentar com mais postagens, fazendo dele muito mais que um portifólio.

Vejam abaixo o modelo anterior

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A ORDEM É VENDER TUDO!!!

“Ricardo Rodrigues Nunes, 38 anos, proprietário da Rede Ricardo Eletro, nasceu na cidade mineira de Divinópolis. Filho de comerciante de jóias, ou melhor, bijuterias, começou a trabalhar aos 10 anos vendendo mexericas na porta de uma faculdade da cidade. “Desde cedo aprendi a me virar. Aprendi isso com o meu pai”, conta. Em 1990, Ricardo abriu uma loja de 20m² onde vendia de tudo, “inclusive ursinho de pelúcia”. Ele afirma que desde o início cobria qualquer oferta do concorrente. Em 1996, o empresário revolveu investir em novos pontos em MG e hoje, possui 240 unidades que geram 8 mil empregos.” Fonte: http://www.jornalacidade.com.br/noticias/60230/rede-ricardo-eletro-abre-duas-lojas.html

Com a citação acima resumo a minha história e posso dizer que, certo dia recebi um e mail que me fez rir de verdade. Hoje(26 de maio), mas precisamente no fim da noite, estive no laboratório de minha faculdade. Lá como sempre costumo abrir a minha caixa de mensagem e desta vez esqueci de fechar. Para minha surpresa, quando cheguei em casa vi uma carta enviada por mim mesmo, que não enviei, entende?

Deixe-me explicar melhor. Algum idiota enviou de forma anônima com meu próprio nome, essa é a questão. Mas a mensagem é tão ridícula que dei gargalhadas à beça. Como muitos sabem, nasci com uma calculadora na mão e cresci vendendo tudo que encontro pela frente. Minha namorada é uma consultora Natura e quem desejar comprar produtos desta empresa pode falar comigo, afinal de contas vendo tudo, feijão, farinha, rifas, perfumes... Não costumo dar descontos, e ainda digo mais... Só não vendo maconha, por que é crime!

O idiota que escreveu a mensagem garante que me conhece, eu não acredito! O burro ainda pensa que sou viado! Mas, eu aos 25 anos nunca vi um homossexual vendendo cosméticos de revista. Você já viu? Se conhece algum, me diga!

Eu com toda minha experiência de mercado, já presenciei “viados”, DESCULPE-ME A EXPRESSÃO, vendendo roupas de grifes para ganhar medíocres porcentagem, outros vendendo pneus, remédios, ingressos de puteiros para amigos, peças de computadores, revista de mulher pelada. Outros são mais burros ainda, que dá o toba, mais não vende! (Desculpe-me a expressão), mas viado burro, só morto!

Aí, para finalizar, digo ao idiota que pensa que sou viado, que enquanto ele fica lá pensando... Eu estou trabalhando para ser rico, ter dinheiro, vendendo tudo que encontro pela frente. Ainda digo ao otário que pago a mensalidade em dia, mesmo sem vender natura... vendendo natura, ainda sobra troco!

Para entender melhor o teor desse texto, leia o texto do e mail abaixo:

"Rpz... Eu sei que vc não sabe quem eu sou, ou melhor, vc sabe, sem saber... Tipo, na verdade, eu sou vc, e vc sou eu, tá ligado? Tipo..

Eu estou em vc, mas vc não está em mim, embora me contenha, "se é que vc me entende"...

O que eu queria te dizer, na verdade, é que esse negócio de vc ficar vendendo produtos da NATURA não está certo...

Cara, de boa... ACORDA! Isso é coisa de BOIOLA, BAITOLA, SALTA POCINHA, LIBERA BUTICO, MOCINHA, ALEGRE, PURPURINADO... Enfim, é coisa de VIADO, PORRA!

Homem tem que vender peça de computador, revista de mulher pelada, carro e entradas de puteiro para os amigos! Sai dessa vida que é o melhor que vc faz...

Cuida do seu redondo, e entenda que a função dele é outra...

Sem mais,

Sua consciência."

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Feliz dia do Jornalista!

Antes de qualquer coisa, quero desejar um feliz Dia dos Jornalistas para todos aqueles que amam a profissão que desejam fazer dela o maior e melhor meio de integração social.

Meu dia hoje, assim como os outros, não foi diferente. O meu “dia do jornalista” foi regado de atividades comuns aqui na empresa e alguns trabalhos da faculdade. Aproveitei uma pausa para colocar a mão no photoshop e relembrar algo do curso. Como hoje é dia do jornalista, nada melhor que criar um cartão para mim mesmo, compartilhando assim, com os demais colegas.
Hoje, 07 de abril de 2009, para finalizar meu dia, nada melhor que uma sala de aula diferente. A professora Nadya Argolo nos dispensou de atividades em sala de aula e nos convidou para uma palestra em outra universidade.

A Faculdade da Cidade do Salvador, ali no Comércio, foi palco de um encontro fantástico de jornalistas atuantes na academia e nos veículos de comunicação da cidade. O radialista que atuou em diversas emissoras de TV em Salvador, Moises Bisesti, o jornalista Celso Duran, as professoras e jornalistas Nadya Argolo e Wilma Nascimento e outros profissionais passaram em poucas palavras suas experiências e clarearam os horizontes de diversos estudantes ali presentes.

A palestra foi ótima, mas a meu ver, esta noite poderia ser bem melhor se meus colegas estivessem presentes, para poder compartilharmos todos juntos a mais um aprendizado sobre o nosso campo de atuação na sociedade. Mas acredito que a presença de apenas dois estudantes da FIB, ficará na memória dos que sentiram falta de mais interessados, ou que ficaram felizes com a presença de dois visitantes.

Por fim, fica aqui mais um de meus pensamentos e digo para todos aqueles que querem ver o mundo em mudança. Que seja verdadeiramente fiel a todas as informações corretas que receber. Pois, no mundo dos interesses, do “jabá” com pão e circo, devemos mesmo é ficar alerto para tudo que vem em nossa direção, aos nossos olhos ou vossos ouvidos.

Forte abraço!

Feliz dia do Jornalista!

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Boa Nova na Bahia é palco de curso de Bioconstrução

Por Hilton Souza

A história do beija-flor que tentava apagar o fogo da floresta parece ser mesmo uma verdade quando observamos o trabalho do joão-de-barro na construção de seu próprio ninho. O mundo das aves em plena natureza desconstrói todo o processo de construção habitacional da selva de pedras de grandes capitais. É preciso andar muito para encontrar um modelo de habitação sustentável. A mais de 450 km de Salvador, no sudoeste baiano, entre os municípios de Boa Nova e Dário Meira, aconteceu nos últimos dias de março a VII Oficina de Bioconstruções com terra crua na Eco Fazenda João de Barro.

Na sociedade pós-moderna nasce a necessidade de um novo conceito de construção de baixo custo. O resgate histórico através da permacultura, com uma pitada de criatividade e consciência ecológica é fundamental para difundir essa forma de moradia. Através do barro, grupos de pesquisadores, engenheiros, biólogos, arquitetos, estudantes e pessoas preocupadas com o meio ambiente, resolveram se juntar para eliminar os resíduos sólidos construindo eco-residências.

Estive presente e estou compartilhando essas informações com vocês.

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Carnaval X Eu

Se você é baiano ou não, acredito que conhece o Carnaval de Salvador... Acredito também que goste, nem que seja para assistir pela TV. Mas como nem Jesus agradou a todos, o carnaval não me agrada e vejo diversos pontos negativos ao redor do circuito. Por isso, resolvi mandar mais uma de minhas opiniões para o jornal A Tarde. Essas poucas linhas que por sua vez mostra a minha indignação pelo capitalismo efetivo que destrói o outro lado da “cidade da alegria”.

veja abaixo a carta ao leitor!

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Investimentos Inteligentes

É meus caros, passei um tempinho sem postar um textinho por aqui, mas a crise financeira é um bom motivo para meu corre-corre. Ando muito sem tempo, algumas coisas estão fora dos trilhos e eu tenho que colocar o trem para andar.
Tenho feito tanta coisa, sobrando um tempinho para um curso de Computação Gráfica pelo Senai. Durante esse meio termo, estou estudando sobre cifras, dinheiro, investimentos, controle financeiro, e decidi que em 2010 não terei cartão de crédito.
Estou lendo uma obra sensacional, Investimentos Inteligentes, por Gustavo Cerbasi. O mesmo autor de Casais Inteligentes enriquecem juntos, e Filhos inteligentes enriquecem sozinhos. Não que eu seja um pão duro, como é considerado no jargão popular, aqueles que não gostam de gastar dinheiro. Mas há quem diga que eu sou... mas só um pouquinho! Rsrsrs
O livro é uma das melhores leituras para nós brasileiros, que vivemos nesse tempos de crises, tempos de cachaça e folia o tempo inteiro, e nós devemos ver e rever onde colocamos cada centavo, descobrindo então o poder de multiplicar e saber que somar não é o bastante.

Se puder dar uma olhadinha neste livro, não irá se arrepender...

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Não foi um BomFim, foi uma porrada abençoada!

O jovem estudante Luiz Eduardo Colavolpi de apenas 17 anos que foi violentado na última quinta feira, no cortejo do Bomfim, sentiu na pele a recompensa de uma política mesquinha que ignora a voz do povo. Esse adolescente sabe muito bem o que aconteceu durante o regime militar. Onde vozes eram caladas por força e repressão.

A prefeitura de participação popular desta cidade despreza a voz de quem paga seus impostos e passa por cima de tudo por conta do dinheiro. Quer aumentar os impostos, como IPTU, aumentou o trensporte público de pésssima condição. Está construindo o metrô que vai entrar para o livro do recórde, "O único metrô do mundo que precisa de reforma, antes mesmo de terminar a obra". Não sorria, você está sendo enganado!

Outra imagem da posse do prefeito no início do mês mostrou também cenas semelhantes de manifesto e frase marcante. Momento este, que por sua vez, um idoso que segurava a sua mão a faixa dizendo: “Você viu João Henrique, o pior prefeito do Brasil?”. Durante essa tentativa de expor seu pensamento, para todos que acompanhavam a solenidade, alguns “bajuladores” do prefeito arrancaram a faixa, violentando o direito de manifesto do cidadão.

Desculpe-me, mas não entendo como a população vota novamente em um gestor deste.

Cada povo tem o político que merece!

Hilton Souza

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Salve Jorge!

Com sua força e o poder de Deus, proteja-me de tudo que possa me derrubar... _______________________________________________

Pra Sao Jorge
Zeca Pagodinho
Composição: pece ribeiro
Vou acender velas para São JorgeA ele eu quero agradecerE vou plantar comigo-ninguém-podePara que o mal não possa então vencerOlho grande em mim não pegaNão pega nãoNão pega em quem tem féNo coraçãoOgum com sua espadaSua capa encarnadaMe dá sempre proteçãoQuem vai pela boa estradaNo fim dessa caminhadaEncontra em Deus perdão

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Oração a São Jorge Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. São Jorge Rogai por Nós.

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Efeito Zé Pequeno

Por Hilton Souza

“Segurança pública nós vamos ter quando tivermos ações sociais nas grandes áreas de conflito, ruas asfaltadas, coleta de lixo, esgoto, opções de trabalho, oportunidade de educação para todos esses jovens aí”. Essa frase do secretário de segurança César Nunes em entrevista ao A Tarde de 08 de janeiro, me sensibilizou muito. Ele sim, parece falar minha língua, sente o que sinto e diz o que penso!
Assisto de quando em vez alguns desses programas sensacionalistas do meio dia. Vejo alguns relatos de jovens marginais. O famoso “mão branca” que faz perguntinhas indiscretas anda juntando as peças do quebra-cabeça e nos faz sorrir. Mas a coisa é séria, a perguntinha sobre o grau de escolaridade dos marginais confirma a carência educacional que nos reflete.
Não tenho dúvida que a droga tem laços diabólicos, que os drogados são os “zumbis” de filmes de terror, que os crimes são bolinhas de sabão e que o diabinho provocador de tudo isso, sorrir a cada pedra de craque distribuída. Não se ver mais garotinho “cheira cola”. Traficante não paga imposto, não aceita moedas, não perdoa dívida, rara vezes vende parcelado, não aceita cartões de crédito e odeia você, cidadão honesto.
Quem assistiu o filme “Cidade de Deus” certamente lembrará do personagem que se destacou como o dono da situação do tráfico. “Zé pequeno” era o único bandido daquela região que os jovens tinham como referência, cheio da grana fazia o que queria e sempre tava ao lado do povo. Matava os outros "donos das bocas" e assumia tudo, até que um dia, suas crias o mataram.
Infelizmente, o assistencialismo dos bandidos vai onde os jovens estão, os bandidos dão os cadernos aos jovens, nem que seja para embalar as drogas. Os bandidos não dão asfalto, mas dá a perspectivas de ter um tênis macio pra pisar na lama! É preciso que os governantes acordem, sigam os conselhos do secretário, dêem ritmos e corra em resgate esse povo que está preso a lama das drogas.

Triste fim!

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Bato mesmo!

Não vou fazer política nunca, quer dizer, não pretendo... Ainda digo mais, quando o governante tá lá e não trabalha, tem que tomar suas tapinhas sem reclamar.

O prefeito que escolhi no primeiro mandato me decepcionou muito. Não sei ao certo se ele não trabalha, ou se seus secretários não fazem nada!

Pois bem, como fico angustiado e minha sempre disse, “não engula choro filho”, eu coloco a boca no trombone e berro mesmo.... Logo assim, resolvi escrever cartas do leitor para o jornal A TARDE com meu posicionamento sobre a real situação de nossa cidade.

Desculpe-me, mas isso aí abaixo são recortes de minha opinião!

[Clique na imagem para visualizar]

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Um olhar de tristeza com sorriso envergonhado...

“Moço, qualquer quantia me ajuda pra comprar isto aqui”, disse uma senhora com seus quase setenta anos, segurando uma toalha de banho acompanhado de um tudo de creme dental e quatro reais velhos e amassados na mão enrugada. Esse momento marcou meu domingo solitário quando entrei na Loja Americanas do Shopping Iguatemi, para comprar um brinquedinho do filho de um amigo.
Não costumo dar dinheiro as pessoas pedintes, tenho receio e suspeita que eles comprem drogas e até mesmo bebidas alcoólicas. Mas quando vejo a necessidade brilhando nos olhos de alguém assim, prefiro pagar e ouvir um Deus te abençoe, com a resposta exata de - nós todos.
Temos mesmo é que trabalhar, gastar pouco, economizar muito, viver mais, e investir tudo. A velhice me preocupa, as doenças me entristecem, a morte me atormenta e a vida me consola. É assim que penso, ando e converso com as pessoas que gosto. Carnaval pode até ser bom, mas nunca pulei, e prefiro não pular. Viajar é muito bom, irei ainda, muito viajar.
Enfim, ajudar ao próximo faz bem! Faça você também!

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Uma figura fora de sério...

Mais uma de minhas diversas visitas acadêmicas. Mais uma descoberta fantástica. Momento este que quero compartilhar com vocês. Descobri “Portuga”, daqui a pouco chego nele... aguarde!
O professor de fotografia lá da faculdade, Claudio Colavolve, nos proporcionou mais uma visita técnica, onde deveríamos fotografar um artista de circo. Alguns de meus colegas recorreram ao Estoril que estava instalado no bairro de Boca do Rio, mas, não conseguiram realizar as fotos. Fui então ao Picolino, mais uma tentativa frustrada, não me deixaram fazer as fotos, alegando que o povo treinavam para as apresentações de fim de ano, “concentração pura”, nada de fotos.
Fui até um circo localizado no Cabula, nas margens da Avenida Luis Eduardo Magalhães, mas as fotos não ficaram legais, ou não atendia a idéia de Claudio. Portanto, resolveu abrir para artistas de rua.
Aí então, que descobri o “Portuga”, um cara simples, humilde, inteligente e capaz de transformar um mundo em bonecos de durepoxi. Aos pés do Elevador Lacerda, aos fundos do Mercado Modelo, na beira de uma curva e próximo se uma sinaleira, esse artista fica na ponta de passagem de um povo que leva suas artes e trás esperança de voltar um dia.
Acredite, que esta figura apaixonado pelo som do velho Raul Seixas, disse não ter identidade, não disse seu nome correto e garantiu que não assinava nada de ninguém. Conseguir convencer fazer umas fotos suas, expondo sua arte e seu cotidiano para um trabalho de faculdade. Quando disse que fazia jornalismo, o rapaz não perdeu tempo e disse: “Estudante? E vira repórter quando? Quando você for repórter vai andar engravatado por aqui, né?”.
Após um sorriso e sem graça respondi: “Se for preciso para divulgar o trabalho realizado na Bahia, usarei gravata sim!”. E comecei a clicar no nobre artista. Foram mais de oitocentas fotos de todo o jeito de todas as formas. Trouxe algumas delas para ilustrar essa visita.

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